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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Encontro de RECÉM-NASCIDAS

Postei este texto abaixo pois acho que mãe tem que se expor de verdade, lembrar as pessoas que depois que o bebê nasce você também existe e que além daquela que já existia nasce mais uma mulher junto a sua personalidade... a mãe! Queria dar uma dica de encontros que é o CINEMATERNA, onde mães do brasil todo se reunem e podem assistir a um filme no cinema junto com seus filhotes e de quebra ainda trocam experiencias e principalmente conseguimos enxergar que somos todos iguais, os bebês, os papais, as mamães todos temos os mesmos desafios e medos, achei muito legal saber que tem tanta gente que pensa como eu e sente o que eu sinto neste momento!

Compartilhar os sentimentos que vêm com o novo papel, os bons e os ruins, ajuda nessa adaptação
Mesmo quando é programado, o nascimento de um primeiro filho pode gerar sentimentos ambivalentes na mulher. É uma fase de alegrias, claro, mas também de insegurança. Como se não bastassem todas as novidades, a mulher tem de lidar com sua nova identidade: tudo o que ela sempre foi mais sua nova função, a de mãe. Pode ser também uma fase de frustrações. Sim, frustração, por que não? Afinal, foram nove meses de idealizações: do momento do parto, da amamentação, do rostinho do filho e de como você se sairia como mãe. Até que seu filho nasce, o real, e não o imaginário. E nem sempre as coisas saem como você pensou: ele pode ser moreno (e você queria loiro), mais parecido com o pai (e você anda meio irritada com ele), muito chorão ou não mama direito. Além disso, você tem de lidar com a transformação de você-filha em você-mãe, sem que tenha ainda segurança para assumir o novo papel. E tem de lidar também com esse terceiro elemento que surge entre você e seu companheiro, que muda as coisas, sim. Não significa que vá mudar pra pior, mas muda. Você também pode estar se sentindo cansada disso tudo, querendo seu corpo de volta, mas nem pensa em assumir sentimentos como esses por achar que são uma maluquice e só você se sente assim.Bem, saiba que você não é a única. Não é à toa que 80% das mulheres que dão à luz sofrem de BabyBlues (ou Tristeza materna, estado de humor depressivo que costuma aparecer a partir da primeira semana depois do parto) ou de depressão-pós-parto, que acomete de 10 a 20% delas. O grande problema é que apesar de ser recorrente, as mulheres não compartilham o que sentem com outras pessoas, o que só piora a situação. Participar de grupos e encontros de mães pode ser uma ajuda e tanto. Eles funcionam como terapias mesmo, quando na verdade são um grande bate-papo. “As mulheres conversam, trocam experiências e contam o que estão sentindo. Saber que outras mães sentem o mesmo que elas é aliviante”, explica Eliana Pommé, psicóloga especialista em gravidez e pós-parto e que organiza encontros de mães em São Paulo. Ainda são poucos os lugares que oferecem atividades assim, mas a procura tem sido cada vez maior. Às vezes, o encontro pode ser temático: ensina às mães dicas de amamentação, como fazer massagem em bebês, colocar sling, etc. O efeito é o mesmo, já que a conversa rola solta e é essa troca que faz a diferença.Juntas e com a ajuda uma da outra, as mães desmistificam essa coisa de maternidade perfeita e se sentem melhores para exercer a nova função e para assumir que ser mãe é maravilhoso, mas pode ser difícil, sim. Tudo bem. Não há problema nenhum nisso. (retirado da resvista Pais e Filhos)

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